quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aos Sacerdotes, Diáconos e Seminaritas por Motivo do Ano Sacerdotal


Carta Pastoral do Arcebispo da Servilha, Dom Juan José Asenjo: "santidade, radicalidade e sã doutrina".

“O objetivo último deste Ano Sacerdotal é renovar com profundidade nossa adesão cordial e total a Jesus Cristo, com quem estamos sacramentalmente configurados; ajudar-nos a ser vida em nós a “apostólica vivendi forma”; é decidir pela vida nova inaugurada pelo Senhor Jesus e seus Apóstolos; ajudar-nos a adquirir uma perfeição moral que deve habitar o coração sacerdotal e fortalecer a intimidade com o Senhor, do qual todo o sacerdote está chamado a ser experimentado para poder conduzir as almas a Ele confiadas ao encontro do Senhor”.
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"Muitos dos males dos que em tantas ocasiões nos lamentamos está em nós mesmos, os sacerdotes". "Se fossemos mais santos, mais zelosos, mais exemplares e apostólicos, místicos e testemunhas ao mesmo tempo, com uma forte experiência de Deus, floresceria mais a vida cristã de nosso povo, que necessita do acompanhamento próximo de sacerdotes santos".
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"Não é a sociologia ou as tendências culturais do momento presente as que devem marcar o nosso passo, fixando nossa identidade e nosso papel na Igreja e na sociedade, pois eles vão sempre para baixo, secularizando ou desnaturalizando a sacralidade de nosso ministério de acordo com os critérios da cultura secularizada... nosso sacerdócio está marcado com o selo do sacerdócio de Cristo, para participar em sua função de único Mediador e Redentor".
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“Não podemos esquecer a comunhão com a Igreja. A Palavra é de Deus, não é nossa, como não é nossa a doutrina, que é da Igreja. O Povo de Deus tem direito a escutar dos lábios de seus sacerdotes a Palavra íntegra, sem adulterar-la, sem arrancar páginas. Tem direito igualmente a que lhe entreguemos a doutrina genuína, sem reducionismos, em comunhão estreita com o Magistério do Papa e dos Bispos”.
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"Outro tanto cabe dizer do respeito que devemos observar pelas normas litúrgicas, na celebração da Santa Missa e na administração dos sacramentos, pois nem a Eucaristia nem os sacramentos são nossos, mas da Igreja. Não cabem, pois, arbitrariedades nem protagonismos, que só correspondem ao Senhor".


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