sábado, 19 de julho de 2014

Sacerdote - Soli[t]ário ou Soli[d]ário

      Nestes dias o clero da Diocese de Campos esteve reunido para seu retiro canônico. Teve como pregador Dom K. J. Romer (Bispo auxiliar emérito do Rio). Numa das pregações falou do celibato sacerdotal e lançou uma interrogação: quem abraça o Sagrado Celibato é um solitário? E desenvolveu sua colocação na dimensão SOLIDÁRIA DO SACERDÓCIO.
      Trata-se de uma imitação do Cristo Virgem e Solidário. Jesus teve muitas mulheres ao seu redor, ao ponto das irmãs Marta e Maria darem a entender algo estranho das suas atitudes em relação a Jesus. Mas Jesus sempre demonstrou muita segurança em sua missão. Não deixava-se confundir. Jesus,  como sabemos, sempre demonstrou porque veio, sempre foi muito claro. Jesus sempre foi SOLIDÁRIO aos seus e à sua missão - e que missão!
      Assim se desenvolve e tem continuidade o seu Sacerdócio nos seus Ministros na Igreja sobre a terra; não se trata de um bando de "solitários" ou solteirões pertencentes à uma organização piedosa (lembrando um pouco o Papa Francisco), mas de alguém que trás esta dimensão do Cristo Sacerdote; precisa ser também SOLIDÁRIO em sua missão, desenvolver este Dom (Mt 19,11. 12d ) com e em "solidariedade" com e aos irmãos, sobretudo em relação às mulheres - que se abstêm.
      Na realidade atual é muito difícil a sociedade em geral entender isso:  para a populaça é uma loucura; para a psicologia, uma tortura; para outras linhas, atraso da Igreja. Mas para a Igreja e para aqueles que a ela ainda entendem como proposta de seu Mestre e Senhor, sinal de amor, obediência e doçura àquele que foi o primeiro a desenvolver este sinal no meio dos homens e das mulheres sem nada confundir e livre de interesses outros, como puro sinal de SOLIDARIEDADE com a humanidade que Ele tanto ama.
      O sacerdote é chamado a desenvolver este dom, desde o seminário, lugar dos primeiros contatos com o Mestre que nos convida a imitá-Lo mais de perto.

Ah, só mais uma coisa: o Rio de Janeiro continua lindo.

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