terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Sacerdote no Ano da Fé

      O que uma resposta vocacional pode dizer da fé? A resposta a esta pergunta pode parecer óbvia, mas em muito coopera aqui com este ano que é dedicado à fé.
      Parece claro que a fé vem antes de qualquer interrogação ou resposta; se a levamos em conta como um dom, então, tudo se esclarece. Uma interrogação! Por ela todo sacerdote um dia passou e sua resposta, mesmo ante dúvidas, o coloca dentro de uma lógica nova, na lógica de quem o interroga. Aqui nos aproximamos da fé. Como dar uma resposta tão grandiosa e, ao mesmo tempo tão exigente senão pela fé.
      A fé se desenvolve. Ganha peso com nossas decisões. Exige-nos cada vez mais e percebemos, ao mesmo tempo, que não estamos sozinhos em nossa peregrinação. A fé ganha, ao fim de tudo, esta importância: um consolo "sem ao certo saber de onde"; uma força que se manifesta, acima de tudo na fraqueza, como nos lembra São Paulo; uma experiência de mistério que cada vez mais nos impulsiona a novas respostas, sempre que diante de novas exigências. Como conclusão: é Deus quem age e faz - Cristo, Sacerdote eterno do Pai.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Amor a Jesus é a Alma e a Razão do Ministério Sacerdotal


O Papa Bento XVI assinalou que o amor ao Senhor Jesus é a alma e a razão do ministério sacerdotal, pois "se Cristo, para edificar sua Igreja, entrega-se nas mãos do sacerdote, este à sua vez, deve-se entregar a Ele sem reservas".

Durante sua visita a Milão no marco do VII Encontro Mundial das Famílias, ao celebrar a Hora Média na Catedral da cidade, junto a sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas, Bento XVI destacou que "não há oposição entre o bem da pessoa do sacerdote e sua missão".

"A caridade pastoral é elemento unificador de vida que parte de uma relação cada vez mais íntima com Cristo na oração para viver o dom total de si mesmos pela grei, de modo que o povo de Deus cresça na comunhão com Deus e manifestação da comunhão da Santíssima Trindade".

Bento XVI indicou que "sem dúvida, o amor por Jesus vale para todos os cristãos, mas adquire um significado singular para o sacerdote celibatário e para quem respondeu à vocação à vida consagrada".

"Só e sempre em Cristo se encontra a fonte e o modelo para repetir cotidianamente o 'sim' à vontade de Deus".

O Papa também remarcou a importância da oração cotidiana da Liturgia das Horas, e indicou que esta constitui uma tarefa essencial dos sacerdotes.