sábado, 20 de junho de 2009

Ano Sacedotal 2009-2010

ORAÇÃO DO SACERDOTE PARA O ANO SACERDOTAL

Senhor Jesus,

Vós quisestes dar a Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem vivente e uma personificação da caridade pastoral.
Ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, em sua companhia e com o seu exemplo.
Fazei que, a exemplo do Santo Cura D’Ars, possamos aprender como estar felizes e com dignidade diante do Santíssimo Sacramento, como seja simples e quotidiana a vossa Palavra que nos ensina, como seja terno o amor com o qual acolheu os pecadores arrependidos, como seja consolador o abandono confiante à vossa Santíssima Mãe Imaculada e como seja necessária a luta vigilante e fiel contra o Maligno.
Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D’Ars, os nossos jovens possam sempre mais aprender o quanto seja necessário, humilde e glorioso, o ministério sacerdotal que quereis confiar àqueles que se abrem ao vosso chamado.
Fazei que também em nossas comunidades, tal como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas de graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe “colocar amor na sua paróquia”.
Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma igreja.
Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.
Mas, sobretudo, ó Senhor Jesus, concedei-nos o ardor e a verdade do coração, para que possamos dirigir-nos ao vosso Pai Celeste, fazendo nossas as mesmas palavras de São João Maria Vianney:
Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida.
Eu Vos amo, Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Vos a viver um só instante sem Vos amar.

Eu Vos amo, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de amar-Vos eternamente.
Eu Vos amo, meu Deus, e desejo o céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente.
Eu Vos amo, meu Deus infinitamente bom, e temo o inferno porque lá não haverá nunca a consolação de Vos amar.
Meu Deus, se a minha língua não Vos pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração Vo-lo repita cada vez que respiro.
Meu Deus, concedei-me a graça de sofrer amando-Vos e de Vos amar sofrendo.
Eu Vos amo, meu divino Salvador, porque fostes crucificado por mim e porque me tendes aqui em baixo crucificado por Vós.
Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Vos e de saber que Vos amo.

Meu Deus, à medida que me aproximo do meu fim, concedei-me a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor.
Amém.

domingo, 14 de junho de 2009

Ano Sacerdotal
2009-2010
Olá, meus queridos irmãos pelo santo Batismo, a partir deste mês estaremos por aqui com uma pequena formação sobre o Sacerdócio Ministerial, pois o Papa Bento XVI, em vista das comemorações dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, proclamou-nos este Ano em dedicação aos Sacerdotes. Este Ano terá início no dia 19 de junho de 2009, dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia de oração pela santificação dos sacerdotes, e terá fim no dia 19 de junho de 2010.
Esta ocasião nos propõe o Papa refletirmos sobre o tema, “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote” em vista de favorecer a “tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual, sobretudo, depende a eficácia de seu ministério”. Diz-nos, ainda sobre as iniciativas a serem tomadas nos campos espirituais e pastorais “que parecem úteis para fazer compreender cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”. E, vale a pena continuar com suas palavras, “a missão do presbítero realiza-se «na Igreja». Esta dimensão eclesial, comunional, hierárquica e doutrinal é absolutamente indispensável para toda missão autêntica e a única que garante a sua eficácia espiritual. Os quatro aspectos mencionados devem ser sempre reconhecidos como intimamente correlacionados: a missão é «eclesial», porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo. Deus é a única riqueza que, de modo definitivo, os homens desejam encontrar num sacerdote. A missão é «comunional», porque se realiza numa unidade e numa comunhão (...). As dimensões «hierárquica» e «doutrinal» sugerem que se confirme a importância da disciplina (= discípulo) eclesiástica e da formação doutrinal, e não somente teológica, inicial e permanente”.
Nisto temos nossa parcela na formação de novos pastores para a nossa Igreja. Em união com o Bispo e seus cooperadores diretos, oremos, apoiemos, sintamo-nos responsáveis por esta obra de Cristo em sua Igreja: “a centralidade de Cristo traz consigo a justa valorização do sacerdócio ministerial, sem o qual não haveria a Eucaristia, nem muito menos a missão e a própria Igreja”. (Baseado no Discurso do P. Bento XVI em audiência concedida à Congregação para o Clero em 19 de março de 2009).
* Pe. Elênio de B. Abreu é Vigário da Paróquia de S. Benedito e Prefeito de Estudos no Seminário Diocesano.